terça-feira, 19 de outubro de 2010

"Por preconceito de cor você perdeu esse amor
Você parou a canção que tocou no coração
Não quis mergulhar no fundo
Não quis pegar minha mão
Você radicalizou, foi duro como cimento
Eu era o buquê em flor, só esperando o momento
Mas se você não sacou, eu vou lhe dizer
É porque eu sou preto que todo mundo é preto
É porque eu sou branco que todo mundo é branco
É porque eu sou índio que todo mundo é índio
É porque, nem porque, é porque

Por preconceito de cor morrem todo dia mil
A fome, a violência, descaso e impaciência
Há ódio a cada segundo, se afunda mais esse mundo
Se acha superior, mágoa a mãe que é santa
Bate na cara que é minha, homem maltrata criança
Pecado de pecador, é preconceito de cor

É porque eu sou preto que todo preto é bom
É porque eu sou branco que todo branco é bom
É porque eu sou índio que todo índio é bom
É porque, nem porque, é porque

Por preconceito de cor, se é pobre já é ladrão
Mas o doutor que roubou nunca vai para prisão
Policial matador tem preconceito de cor
Por preconceito de cor se espalha a ignorância
Não se oferece ajuda, outros perderam esperança
É tanto tempo perdido e um deus-pai esquecido

É porque eu sou preto que vou me esconder
É porque eu sou branco que detesto você
É porque eu sou índio que vou me extinguir
É porque, nem porque, é porque

Desperta"


Essa música cantada por Margareth Menezes retrata muito bem o preconceito, que é fruto da ignorância e do desconhecimento, é um conceito antecipado de algo que nem se conhece. Então eu me questiono é possível acabar com o preconceito? É possível os seres humanos saírem de dentro de si mesmos e começar a aceitar os outros, a sair da ignorância e compreender e aceitar o mundo como ele é? Eu acredito numa cultura de aceitação, no crescimento da humanidade, enfim eu espero um mundo de PAZ, onde todos sintam orgulho das diferenças, afinal que graça tem a monotonia de ser tudo igual?
Branca Guedes - 2M1

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